É urgente ir abraçar o novo James Gray numa sala escura. A redenção segundo São Ford.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
Pseudo-opinião
Poder, contra-poder, blogoconferências, fãs indignados, comunicados de clubes, muito adjectivação começada por pseudo. É impressão minha ou a blogosfera também anda a precisar de férias?
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Para abanar o esqueleto
Bradford Cox é um dos gajos mais fixes à face do planeta. Isto ficou inequivocamente provado no Lux há coisa de dois mesitos algures a meio da sua versão de vinte minutos de Neil Young, em conjunto com membros dos Haunted Grafitti que nunca tinham ouvido falar de tais acordes. E num raro momento de justiça divina, é também dos mais talentosos. Para além de frontman dos Deerhunter, é também o homem por trás do projecto Atlas Sound, cujo primeiro álbum Let The Blind Lead Those Who Can See But Cannot Feel de 2008, superou em muito a qualidade do trabalho até aí editado dos Deerhunter (situação prontamente rectificada ainda em 2008 com o magnífico Microcastle). Depois de, enquanto Atlas Sound, ter andado em tour com os Animal Collective (que passou pelo Lux), apaixonou-se pelo som destes e pelas inúmeras portas que lhe abriam. Vai daí, convidou Noah Lennox, o panda, para uma colaboração que é a primeira faixa a ser lançada de Logos, o próximo álbum enquanto Atlas Sound. Chama-se Walkabout, pode-se ouvir aqui, e tá cheia de boas vibrações. Dançai, minha gente, dançai!
domingo, 26 de julho de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
Na Graça como no Lido
Ontem, quando passava pela Graça, do meio de um grupo de turistas, surge disparado o jovem Tadzio, serpenteando por entre torres eslavas como se a sua vida dependesse disso. Logo atrás, seguia a explicação para tão desenfreada correria. O bafo quente de Aschenbach no seu pescoço. Não parei para assistir ao desfecho. Foi melhor assim.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Message kids
Betty Schaefer: Hello, Mr. Sheldrake. Bases Loaded, I covered it with a two page synopsis.
Sheldrake: Thank you.
Betty Schaefer: But I wouldn't bother.
Sheldrake: What's wrong with it?
Betty Schaefer: It's from hunger.
Sheldrake: Nothing for Ladd?
Betty Schaefer: It's just a reash of something that wasn't very good to begin with.
Sheldrake: I'm sure you'll be glad to meet Mr.Gillis. He wrote it. This is Miss Kramer.
Betty Schaefer: The name is Schaefer. Betty Schaefer. Right now, I wish I could crawl in a hole and pull it in after me.
"Joe" Gillis: If I can be of any help.
Betty Schaefer: I'm sorry Mr. Gillis, but I just didn't think it was any good. I found it flat and trite.
"Joe" Gillis: Exactly what kind of material do you recommend? James Joyce? Dostoyevsky?
Betty Schaefer: I just think that pictures should say a little something.
"Joe" Gillis: Oh, one of the message kids. Just a story won't do. You'd have turned down Gone With the Wind.
Sheldrake: No, that was me. I said: "Who wants to see a Civil War picture?"
Betty Schaefer: Perhaps the reason I hated Bases Loaded is that i knew your name. I'd always heard you've had some talent.
"Joe" Gillis: That was last year. This year I'm trying to earn a living.
Betty Schaefer: So you take plot 27A, make it glossy, make it slick...
Sheldrake: Ah, ah, ah... Those are dirty words. You sound like a bunch of New York critics. That will be all Miss Kramer...Schaefer.
Betty Schaefer: Goodbye Mr. Gillis.
"Joe" Gillis: Next time, I'll write you The Naked and the Dead!
em Sunset Boulevard, argumento de Billy Wilder, Charles Brackett e D.M.Marshman Jr.
Sheldrake: Thank you.
Betty Schaefer: But I wouldn't bother.
Sheldrake: What's wrong with it?
Betty Schaefer: It's from hunger.
Sheldrake: Nothing for Ladd?
Betty Schaefer: It's just a reash of something that wasn't very good to begin with.
Sheldrake: I'm sure you'll be glad to meet Mr.Gillis. He wrote it. This is Miss Kramer.
Betty Schaefer: The name is Schaefer. Betty Schaefer. Right now, I wish I could crawl in a hole and pull it in after me.
"Joe" Gillis: If I can be of any help.
Betty Schaefer: I'm sorry Mr. Gillis, but I just didn't think it was any good. I found it flat and trite.
"Joe" Gillis: Exactly what kind of material do you recommend? James Joyce? Dostoyevsky?
Betty Schaefer: I just think that pictures should say a little something.
"Joe" Gillis: Oh, one of the message kids. Just a story won't do. You'd have turned down Gone With the Wind.
Sheldrake: No, that was me. I said: "Who wants to see a Civil War picture?"
Betty Schaefer: Perhaps the reason I hated Bases Loaded is that i knew your name. I'd always heard you've had some talent.
"Joe" Gillis: That was last year. This year I'm trying to earn a living.
Betty Schaefer: So you take plot 27A, make it glossy, make it slick...
Sheldrake: Ah, ah, ah... Those are dirty words. You sound like a bunch of New York critics. That will be all Miss Kramer...Schaefer.
Betty Schaefer: Goodbye Mr. Gillis.
"Joe" Gillis: Next time, I'll write you The Naked and the Dead!
em Sunset Boulevard, argumento de Billy Wilder, Charles Brackett e D.M.Marshman Jr.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
O trilho Biberkopf
Levantar o corpo maçado de um balcão lacerado. Deixar o sangue e as memórias para trás, em Potsdamer Platz. Lavar o rosto com as águas escuras do Spree e deambular pela Alex ao romper da madrugada. Encostar o ouvido no chão fumegante e escutar o pulsar do submundo, a sua lengalenga incessante. Já faltou mais.
terça-feira, 21 de julho de 2009
It's a wonderful life
O fotógrafo norte-americano Slim Aarons foi o cronista por excelência da good life dos aristocratas e dos ricos durante as décadas de 50, 60 e 70. Não havia lugar para tristeza ou melancolia nas suas fotografias. As mulheres e os homens, sempre belos, elegantes e bronzeados, eram retratados ora em posses informais, divertindo-se em conjunto ou expostos quase como naturezas mortas envolvidas pelo seu mundo deslumbrante de piscinas, palácios e glamour. Fotografou capas para a Life Magazine e outras publicações de topo da época e descreveu assim a sua carreira: "photographing attractive people doing attractive things in attractive places". Morreu em 2006, deixando-nos fotografias como esta aí em baixo, da sua mulher, Rita Aarons numa piscina no Natal de 1954 em Hollywood.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
As agruras da película
Les Blank: What are your plans when this movie is all over? What are you gonna be doing?
Werner Herzog: I shouldn't make movies anymore, I should go to a lunatic asylum right away. But, I don't know. It's too crazy, and too... Just not what a man should do in his life, all the time. I feel... Even if I get that boat over the mountain and somehow I finish that film, anyone can congratulate me and talk me into finding this marvellous, I... nobody on this earth will convice me to be happy about all that. Not until the end of my days.
em Burden of Dreams, argumento de Les Clark
Werner Herzog: I shouldn't make movies anymore, I should go to a lunatic asylum right away. But, I don't know. It's too crazy, and too... Just not what a man should do in his life, all the time. I feel... Even if I get that boat over the mountain and somehow I finish that film, anyone can congratulate me and talk me into finding this marvellous, I... nobody on this earth will convice me to be happy about all that. Not until the end of my days.
em Burden of Dreams, argumento de Les Clark
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Um dia a porta vai abaixo
Já perdi a conta ao número de vezes que nos últimos dias me bateu à porta a polícia da estultícia. É o que dá ter vizinhos de carne fraca e joelhos fortes.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Mórmon guloso
Não esquecer que o mórmon guloso e os dois amigos das palminhas vão estar no palco secundário do festival sudoeste a 8 de Agosto. E antes deles tocam aqueles que no sítio oficial da coisa se descreve como os Marcos Chagas da música nacional. Noite só para gente com pedalada, portanto.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
Eles também adoram este som
Falava há dias da boa recepção que o documentário Eu Adoro Este Som! tinha tido na projecção no Curtas em Vila do Conde, sem desconfiar que o melhor ainda estava para vir, quando dias depois, foi coroado vencedor da competição "Take One!". Cereja em cima do bolo: Dean & Britta depois de musicarem os Screen Tests warholianos, aproveitam os instrumentos ali à mão e tocam uma malha antiga, bem eighties, de uns tais de Galaxie 500. Tugboat de seu nome. Há noites assim.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Compositor vs. Piano
Lloyd: I shall never understand the weird process by which a body with a voice suddenly fancies itself as a mind. Just when exactly does an actress decide they're her words she's speaking and her thoughts she's expressing?
Margo: Usually, at the point when she has to rewrite and rethink them, to keep the audience from leaving the theater!
Lloyd: It's about time the piano realizes it has not written the concerto!
em All About Eve, argumento de Joseph L. Mankiewicz
Margo: Usually, at the point when she has to rewrite and rethink them, to keep the audience from leaving the theater!
Lloyd: It's about time the piano realizes it has not written the concerto!
em All About Eve, argumento de Joseph L. Mankiewicz
domingo, 12 de julho de 2009
sábado, 11 de julho de 2009
Não é do prógue-róque mas já faltou mais
A última aventura de Beck Hansen dá pelo nome de Record Club. O conceito é simples: junta-se em estúdio a alguns amigos, neste caso gente como o produtor Nigel Godrich ou o actor Giovanni Ribisi, e durante um dia reinterpretam um álbum inteiro, sem qualquer tipo de ensaio ou troca de ideias prévia. O disco escolhido para a primeira sessão foi o seminal Velvet Underground & Nico. Os companheiros de estúdio de Guerolito vão mudando de sessão para sessão e já estão previstas colaborações com Devendra Banhart ou os MGMT. Podem-se ver os vídeos de todas as faixas já divulgadas, no site do próprio, aqui.
Record Club: Velvet Underground & Nico "Femme Fatale" from Beck Hansen on Vimeo.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Postal de verão
Como tão candidamente resumiste, foi uma tarde bem passada. Não consigo deixar de ficar com a sensação de que trouxe mais do que deixei, assombrado que fiquei perante tamanha inocência, tamanha verdade. Um campo enorme, onde cabe tudo: sonhos desfeitos, sonhos por cumprir, as pessoas, a família, batalhas épicas, a música, o silêncio. Que Deus te guarde e aos teus sonhos, Bruno Morgado.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
No campo de jogo
"- Harry - pergunta com afecto e ousadia -, porque foi que a deixou? É óbvio que está profundamente preocupado com ela.
- Já lhe disse. Faltava qualquer coisa
- Que coisa? Essa coisa alguma vez existiu? E tem a certeza de que possa vir a existir?
O putt de Harry está a meio metro, a distância é demasiado curta. Pega na bola com dedos furiosos.
- Olhe, se não tem a certeza de que existe, não me venha perguntar a mim. Se o senhor não sabe do assunto, então ninguém sabe.
- Não - exclama Eccles no mesmo tom com que gritou com a mulher para que ela mantivesse o coração aberto à Graça. - O Cristianismo não busca o arco-íris. Se fosse o que você julga que é, serviríamos ópio aos fiéis durante os serviços religiosos. Tentamos servir a Deus, não queremos ser Deus.
Pegam nos sacos e seguem o caminho apontado por uma seta de madeira.
Eccles continua a explicar-lhe.
- Tudo isto foi estabelecido há muitos séculos, nas heresias da Igreja Primitiva.
- Pois eu posso dizer-lho porque sei o que é.
- O que é? O que é? É duro ou mole? É azul, Harry? É vermelho? Às bolas?
Coelho sente-se deprimido ao perceber que o clérigo quer de facto que ele lhe diga. Por baixo da sua atitude de superioridade de quem tudo sabe acerca da Igreja, quer que ele de facto lhe diga, que lhe diga que está ali e que não mente todos os domingos aos seus paroquianos. Como se não bastasse tentar encontrar algum sentido naquele jogo absurdo, tem de aguentar um louco que lhe tenta engolir a alma. A alça quente do saco magoa-lhe o ombro."
em Corre, Coelho, de John Updike
- Já lhe disse. Faltava qualquer coisa
- Que coisa? Essa coisa alguma vez existiu? E tem a certeza de que possa vir a existir?
O putt de Harry está a meio metro, a distância é demasiado curta. Pega na bola com dedos furiosos.
- Olhe, se não tem a certeza de que existe, não me venha perguntar a mim. Se o senhor não sabe do assunto, então ninguém sabe.
- Não - exclama Eccles no mesmo tom com que gritou com a mulher para que ela mantivesse o coração aberto à Graça. - O Cristianismo não busca o arco-íris. Se fosse o que você julga que é, serviríamos ópio aos fiéis durante os serviços religiosos. Tentamos servir a Deus, não queremos ser Deus.
Pegam nos sacos e seguem o caminho apontado por uma seta de madeira.
Eccles continua a explicar-lhe.
- Tudo isto foi estabelecido há muitos séculos, nas heresias da Igreja Primitiva.
- Pois eu posso dizer-lho porque sei o que é.
- O que é? O que é? É duro ou mole? É azul, Harry? É vermelho? Às bolas?
Coelho sente-se deprimido ao perceber que o clérigo quer de facto que ele lhe diga. Por baixo da sua atitude de superioridade de quem tudo sabe acerca da Igreja, quer que ele de facto lhe diga, que lhe diga que está ali e que não mente todos os domingos aos seus paroquianos. Como se não bastasse tentar encontrar algum sentido naquele jogo absurdo, tem de aguentar um louco que lhe tenta engolir a alma. A alça quente do saco magoa-lhe o ombro."
em Corre, Coelho, de John Updike
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Eu Adoro Este Som!
Pequeno no tamanho, grande no coração. O documentário Eu Adoro Este Som!, ainda dos tempos de universidade, realizado pelo mano, Filipe Fernandes, em conjunto com Zulmira Gamito e Rui Matos tem granjeado simpatias por onde tem passado. No norte não foi excepção, onde compete na secção "Take One!" do 17º Festival de Curtas de Vila do Conde. E há quem comece a reparar. Para breve, a primeira ficção e o documentário longo, curiosamente também ele musical. O futuro já não nos espera, bate à porta, porque também ele tem pressa.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Fadistagem
No longínquo ano de 2002, era dura a batalha entre o Bem e o Mal. Se por um lado perdiamos Dee Dee Ramone, por outro a inspiração divina iluminava Tiago Guillul a criar a obra fundadora da nova música portuguesa, Fados para o Apocalipse contra a Babilónia. É pena que só o tenha descoberto sete anos depois, tinha-me dado jeito há uns anitos. É também irónico e mais revelador do que me apetece admitir, que esta minha busca pelo disco perfeito de verão (ai, tão moderno que eu sou) termine inapelavelmente num disco de fados. "À noite faço um pranto grande, e depois fico bem, ai, depois fica bem".
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Para os manuais
Não foi a final por que o clube dos lordes salivava há duas semanas, mas não deve ter dado por mal empregues as mais de quatro horas em que Federer e Roddick se passearam na relva do court central. Jornada épica, uma das melhores com que estes olhinhos tiveram o prazer de se deleitar. E nem quero imaginar o que deve doer, perder pela terceira vez a oportunidade de vencer Wimbledon num jogo em que só se cede o serviço uma vez, e logo decisivamente. É para aprender, que é isto que acontece a quem se tenta atravessar no caminho da história, por mais mérito e garra que se tenha, sai-se sempre a perder. E agora é oficial, o melhor de sempre é oficialmente o melhor de sempre. Estava aqui a tentar lembrar-me de uma coisa... A final do ano passado foi com quem?
domingo, 5 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
Sem rede
Ainda mais do que dos tempos em que se comprava com carinho "aquele disco", aquele que "eles recomendaram esta semana", que era certo e sabido que iria ser companheiro fiel nas semanas seguintes, e destrancar portas que ainda nem se sonhava existir, é dos tempos primordiais em que se comprava pela capa de que mais saudades tenho. A aventura total, sem rede, num mundo cheio de possibilidades. Mas atenção, que era uma questão de tudo, menos de sorte. Era um talento elevado à condição de verdadeira arte. E que proporcionava aos mais dotados, momentos inigualáveis de prazer auditivo.
É verdade que grande música será sempre grande música, e a sua descoberta uma eterna aventura. Mas agora, quando subimos à plataforma e inspiramos fundo pela última vez antes de carregarmos no play, nem precisamos de olhar para baixo para ver a enorme rede que nos envolve.
É verdade que grande música será sempre grande música, e a sua descoberta uma eterna aventura. Mas agora, quando subimos à plataforma e inspiramos fundo pela última vez antes de carregarmos no play, nem precisamos de olhar para baixo para ver a enorme rede que nos envolve.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Insider trading
Já quase toda a gente falou nele como o seu disco de verão. É contagiante, é verdade, mas ainda não sei se será o meu. A capa do verão será de certeza (que bela toalha de praia que dava). Seja como for, ou tiveram acesso a informação privilegiada ou então há que tirar o chapéu à capacidade de antecipação. Podiam lá ter escolhido fazer uma versão mais certeira.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Enologia da canção
Ensinaram-me recentemente que um bom vinho se reconhece tal como uma boa canção, se passado uns dias ainda nos dançar na ponta da língua.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Encanecido skate
Os Sonic Youth não são os únicos veteranos que continuam a dar cartas. Os Dinosaur Jr., de volta ao trio maravilha original desde há 2 anos, acabam de lançar Farm, cujo primeiro single é este Over It. Curiosamente, ambas as bandas editaram por independentes com muito street credit no mundo indie, os sónicos pela Matador e os dinossauros pela Jagjaguwar. Não me levem a mal, The Eternal é um disco do caraças, melhor que este Farm inclusive, mas quando vejo estes quarentões, a fazerem-se aos corrimãos e escadarias de peito aberto lutando contra as suas limitações, a caírem, a ampararem-se uns aos outros, e a continuarem em frente com um sorriso nos lábios, por estes dias é com eles que eu sorrio também.
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