Não foi a final por que o clube dos lordes salivava há duas semanas, mas não deve ter dado por mal empregues as mais de quatro horas em que Federer e Roddick se passearam na relva do court central. Jornada épica, uma das melhores com que estes olhinhos tiveram o prazer de se deleitar. E nem quero imaginar o que deve doer, perder pela terceira vez a oportunidade de vencer Wimbledon num jogo em que só se cede o serviço uma vez, e logo decisivamente. É para aprender, que é isto que acontece a quem se tenta atravessar no caminho da história, por mais mérito e garra que se tenha, sai-se sempre a perder. E agora é oficial, o melhor de sempre é oficialmente o melhor de sempre. Estava aqui a tentar lembrar-me de uma coisa... A final do ano passado foi com quem?