terça-feira, 7 de julho de 2009

Fadistagem

No longínquo ano de 2002, era dura a batalha entre o Bem e o Mal. Se por um lado perdiamos Dee Dee Ramone, por outro a inspiração divina iluminava Tiago Guillul a criar a obra fundadora da nova música portuguesa, Fados para o Apocalipse contra a Babilónia. É pena que só o tenha descoberto sete anos depois, tinha-me dado jeito há uns anitos. É também irónico e mais revelador do que me apetece admitir, que esta minha busca pelo disco perfeito de verão (ai, tão moderno que eu sou) termine inapelavelmente num disco de fados. "À noite faço um pranto grande, e depois fico bem, ai, depois fica bem".