Soube bem, que desta vez, tomasse primeiro contacto com as novas canções do b fachada ao vivo. Que lhes visse primeiro os ossos e ligamentos, antes de cobertos pela carne suculenta, pelo sangue quente, pela pele luzidia com que se apresentam em disco. Assim, sim, se constrói uma relação saudável com canções, sempre em crescendo, do esqueleto ao corpo inteiro. E não podia ter calhado em melhor altura, porque estas não são umas canções quaisquer nem este é um disco qualquer. Diz ele que não é a obra-prima, que é só melhor que o outro. Eu digo que Os Golpes e o Samuel Úria já tem companhia naquelas relações de final de ano.