Por vezes não há nada como a necessidade de mudança de um músico. Experimentar outros sons, outros processos, revoltar-se contra os rótulos que insistem em atribuir-lhe, enfim, mostrar ao mundo (deve ler-se ego) que o seu imenso talento não pode ser enclausurado. De que outra maneira é que ele se poderia espalhar ao comprido para depois voltar a fazer grandes discos (como antes, mas agora acompanhados de uma revigorante sensação de evolução)? Minor Love, do Adam Green, é um belíssimo álbum. O anterior, Sixes & Sevens, é o álbum a quem temos de agradecer.