Chegam-nos quase sempre com atrasos significativos mas, com a inestimável contribuição de um festival ou outro, lá se vai tendo a oportunidade de descobrir parte significativa da obra do prolífico Jia Zhang-Ke em salas cá do burgo. Depois de filmes como Unknown Pleasures, The World, Still Life, ou o último que dei por ter cá passado, Useless (no Indie há um par de anos, se não me engano), não é preciso consultar o oráculo para saber que 24 City é obrigatório. E meninas realizadoras, que andam por aí a dizer que lhes interessa cada vez mais misturar ficção e documentário, então é que não têm mesmo desculpa nenhuma para o perder.