segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Revelhão

Os primeiros dias do ano são perigosos. Demasiada excitação, tanta que chega a ser palpável, mesmo em quem não tem razões para isso, o que dá inevitavelmente origem a resoluções, projectos, convites para esses mesmos projectos (claro que este ano é que é), e outras coisas tais que não lembram ao Diabo. É jogar um bom balde de água fria em cima da tumescência de ano novo e concentrar as atenções nas pontas soltas do ano que findou.
Don't get me wrong, o que não falta para aqui são ideias e vontade de as concretizar, mas é preciso ter olho nesta altura do ano para distinguir as portas verdadeiramente abertas das que estão só a ranger por causa de uma corrente de ar. Quando o vendaval amainar, tudo será mais claro.