Não foram preciso muitos minutos para perceber o que ali se passava. Aliás, bastou subir ao palco a primeira banda da noite, os Bass-Off, a banda que venceu a edição 2009 do Termómetro mas que rockava como se fosse 1999, para ficar o quadro completo. Não desmerecendo a iniciativa, que como todas as poucas existentes, é de louvar, e naturalmente assumindo que não fui obrigado a nada e só lá pus os pés porque quis, rapidamente nos apercebemos, eu e quem me acompanhava, que a ideia de uma festa com música ao vivo por um preço tão convidativo e acima de tudo, a promessa de ver o Sami, o B, e (já agora) o Manel Cruz, em alegre partilha em palco nós tinha encandeado à grande. Serviu acima de tudo, para relembrar o porquê de já não ir a estes tipos de coisa, há muito, muito tempo, e perceber o quão longe tudo isto está já da minha vida, e claro, para rever aquele par feito no céu: o público de "eventos" e música chata como a potassa.
Infelizmente, não houve álcool suficiente que nos ajudasse a suportar aquela castigueira bíblica (embora ninguém nos possa acusar de não termos tentado) e acabamos por desistir, não vendo a totalidade das bandas nem a esperada actuação dos convidados especiais. Bem fez o outro, que comprou bilhete e não foi.
Infelizmente, não houve álcool suficiente que nos ajudasse a suportar aquela castigueira bíblica (embora ninguém nos possa acusar de não termos tentado) e acabamos por desistir, não vendo a totalidade das bandas nem a esperada actuação dos convidados especiais. Bem fez o outro, que comprou bilhete e não foi.