Reparo hoje, que se alguém por cá tivesse passado pela primeira vez esta semana ficaria com a distinta impressão de que os naperãos (ou naperões pra os mais gramaticais, ou já agora, napperons para os mais puristas) que dão o nome a este blogue, seriam daqueles que, felizmente, ainda se podem encontrar em várias casas portuguesas a separar um bonito par de castiçais, ou quiçá uma moldura da bisavó, do ex-libris da sala de estar: o televisor. É essa a beleza de um naperão, aconchega e dá aquele miminho extra ao que quisermos (compõe, como diria a minha avó), uma espécie de declaração de amor rendilhada portátil. E esta semana esteve aqui, no doubt about it.