Na escuridão da sala de cinema agradeci por nem as notícias da genialidade do filme de Luca Guadagnino (há já muito tempo que uma câmera não deslizava por entre o mármore e madeiras nobres com tanta leveza), nem as que foram dando conta do brilhantismo da interpretação de Tilda Swinton, terem sido exageradas.
Na escuridão da sala de cinema agradeci por um belíssimo plano final pós-genérico que desorientou por completo uma multidão que, na habitual fúria de sair da sala, há muito que se punha em debandada (as minhas favoritas foram duas senhoras que voltaram para dentro da sala, para ver um plano fixo de um minuto ou dois em que, como elas tão bem verbalizaram, "não acontece nada").