"...e sentiu um impulso para arrancar a correr por dentro da casa do seu tio e romper pela porta dos fundos rumo à floresta. Teria abalado a correr pelo carreiro, que na altura lhe era familiar, e, deslizando e escorregando nas agulhas de pinheiro movediças, teria corrido mais e mais abaixo até ter alcançado o canavial de bambu, e teria aberto caminho pelo meio da vegetação, e teria saído do outro lado e caído dentro do regato e permanecido ali prostrado, a arfar e a arquejar, em segurança no local onde renascera, onde a sua cabeça fora mergulhada pela mão do tio em água e devolvida à superfície para estrear uma vida nova."
em O Céu É Dos Violentos, de Flannery O'Connor